31 de ago. de 2010

Mistério

A Noite estava fria, as ruas desertas. A lua nã agraciava o mundo com seu brilho, sua luz. Um vento gelado sacudia as folhagens das arvores, que preenchia a noite com um suave cantar. Pássaros noturnos espreitavam do topo das arvores, esperando pacientemente pela sua presa. Tudo parecia normal, tudo seguia seu rumo.

No fim da rua deserta, uma luz acende. A porta de um casarão é aberta vagarosamente. O silencio tomou conta da rua por minutos que pareceram uma eternidade. Tão logo os passaros bateram asas apressados e se afastaram dali.

Havia algo errado, algo que não se encaixava.

A luz irradiava da porta aberta do casarão, luxuoso com suas estruturas e arquitetura antiga. Olhando o casarão por fora, podia-se sentir um ar de assombro.  O sinal de vida afugenta alguns morcegos que estavam acampando próximo a porta entre a escuridão. O som que eles emitiam enquanto fugiam, intensificava ainda mais o clima que cercava a noite escura.

A porta estava totalmente aberta, o que possibilitava vislumbrar uma silhueta feminina a sua frente. Corpo aparentemente esguio, tamanho mediano, aparentemente delicado e cabelos longos. Uma mulher em meio a noite.

Ela sai para a rua, suas vestes simples e marcante. Um vstido negro, pura seda, com um generoso decote mostrando-lhe o colo dos seios. Apertado mostrando suas curvas, e com uma abertura tambem generosa mostrando-lhe as pernas.

Agora podia-se ver sua pele clara, branca e delicada. Seus olhos pequenos e esverdeados com o contraste de seus longos cabelos negros, bailando com a brisa da noite.

A visão daquela linda mulher, naquela noite sinistra, provocava uma mistura de medo e excitação. Um instinto de curiosidade, investigar, entregar-se ao desejo e descobrir os misterios que dela emanava..

Ela era uma mulher de grande presença e uma aparencia doce, ingenua e sensual. Tinha exatamente os requisitos para levar um homem a beira da loucura.

Um som de carro se aproximando corta o encanto da noite. Uma Ferrari para em frente a casa da bela mulher. O vidro desce devagar, dando a ela a visão do interior do carro. A mulher cruza os braços em frente ao corpo, e faz uma cara de contrariada...

A porta se abre e o som de uma risada mascula e sofisticada soa noite a fora. A mulher passa a mão pela parte de tras do vestido, arrumando-o de forma que ela pudesse sentar-se sem amassa-lo. Ela entra no carro, um jeito sensual e provocante. Lança um olhar para o motorista, logo o carro dispara noite a dentro...



-Como você consegue. Esta atrasado denovo.

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